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 Crítica | “Tenet” mostra técnica excelente, mas deixa a desejar em roteiro
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Crítica | “Tenet” mostra técnica excelente, mas deixa a desejar em roteiro

by Giullia Gusman 27 de outubro de 2020 0 Comment

Em tempos normais, eu começaria este texto de forma corriqueira, falando sobre a estreia de mais um filme, entre tantos outros, no cinema. Claro que estamos falando de uma produção roteirizada e dirigida por Christopher Nolan, o que já é um diferencial comercial e costuma atrair pessoas simplesmente pelo nome do diretor. Tenet, porém, chega em um momento completamente diferente do planejado, sendo um dos primeiros filmes a estrear nas telonas neste estranho 2020. 

Primeiramente previsto para estrear no dia 17 julho, a produção, devido à pandemia da COVID-19, foi adiada algumas vezes até que de fato decidiu-se que estrearia no dia 29 de outubro, na próxima quinta-feira, aqui no Brasil. Porém, deixando de lado a ansiedade, se tem uma lição que podemos tirar desse filme, é que a linearidade do tempo é altamente contestável. Quem sabe, então, na verdade, a estreia não esteja acontecendo antes do previsto? Confuso, né? Então, se prepara.

Um ataque terrorista a um show orquestral em Kiev dá início às 2h30 de Tenet, em uma das diversas localizações que aparecem no filme. Há, ainda, Mumbai, Londres, Oslo Nápoles, Vietnã e Sibéria. E, em pouco tempo de uma sequência repleta de ação, já começam as mais diversas perguntas sobre o que está acontecendo ali e sobre quem são os mocinhos e os vilões.

A trama toda se baseia nessa ideia de espiões à lá James Bond (007) e Ethan Hunt (Missão Impossível) e, se não fosse tão confusa, poderia ser apenas mais um filme de ação incrivelmente bem produzido tecnicamente. Christopher Nolan, porém, coloca seu fascínio pelo tempo em prática logo no início, e inclusive brinca com o telespectador: “Não tente entender, e sim sentir”.

O Protagonista (John David Washington), assim identificado no filme, é recrutado por uma organização misteriosa, chamada Tenet, para participar de uma missão de escala global. Após o ataque terrorista em Kiev, ele recebe a informação de que ele havia passado no teste – teste esse que não é revelado ao telespectador – e, então recebe sua próxima missão: impedir que Andrei Sator (Kenneth Branagh), um renegado oligarca russo com meios de se comunicar com o futuro, inicie a Terceira Guerra Mundial.

A não-linearidade do espaço e tempo não funciona apenas de modo abstrato, mas também prático e visual: tiros e explosões que acontecem de trás para frente, como se estivessem vindo do futuro. E, durante toda a longa duração do filme, cena de ação é o que não falta.

Foto: Divulgação / Warner Bros. Pictures
Foto: Divulgação / Warner Bros. Pictures

Nolan, que em outros trabalhos já se mostrou fascinado pelo assunto, contou com a ajuda do físico Kip Thorne no roteiro, apesar de não ter tido a intenção de ser cientificamente preciso no filme:

“Curiosamente, verificou-se que a ideia de inverter o tempo não está fora do reino das possibilidades para os físicos modernos, considerando a lei da entropia que, nos termos mais básicos, estabelece que todas as coisas e situações tendem para a desordem. Todas as leis da física são simétricas – elas podem ir para frente ou para trás no tempo e serem as mesmas, exceto para a entropia”, explica Nolan. “A teoria é que se você pudesse inverter o fluxo de entropia para um objeto, você poderia reverter o fluxo de tempo para esse objeto, de modo que a história do filme é fundamentada nos conceitos da física”, completou.

A complexidade sobre o assunto já existe naturalmente e, quando se tenta mostrar isso em uma tela, aumenta ainda mais. E é esse fator que torna Tenet um filme tão ambicioso. Quanto a isso, a técnica é performada com maestria, com efeitos especiais que fazem jus à vontade de Nolan de ter a produção no cinema, mesmo em meio a um período tão caótico. Porém, o assunto principal, apesar de interessante, é colocado em um roteiro que não acompanha exatamente a ambição do filme, e acaba prejudicando seu resultado final.

Ainda assim, apesar de não empolgar tanto, a trama tem alguns pontos altos, sendo o principal deles a amizade do Protagonista com Niel (Robert Pattinson). O elenco, muito bem escalado, também entra para a lista de prós da produção: além de John David Washingston e Robert Pattinson, estão Elizabeth Debicki, Dimple Kapadia, Aaron Taylor-Johnson, Clémence Poésy, Michael Caine e Kenneth Branagh.

Foto: Divulgação / Warner Bros. Pictures
Foto: Divulgação / Warner Bros. Pictures

Em Tenet, se o roteiro sobre a guerra do futuro contra o passado em si estivesse à altura da técnica executada para representá-lo, teríamos uma obra de arte que atrairia ainda mais pessoas ao cinema. Pelo bem ou pelo mal, devido ao momento em que estamos vivendo, não parece ser isso o que vai acontecer. Ainda assim, é uma produção que vale a pena ser assistida, mesmo que não agora. Afinal de contas, o tempo é relativo e nem sempre linear.

Foto: Divulgação / Warner Bros. Pictures

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Tags: Christopher Nolan Tenet Warner Bros. Pictures
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Giullia Gusman

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Beatlemaníaca. Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e fundadora do Pop Cultura! Tentando transformar minha vida em uma sitcom americana.

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