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Crítica | ‘Me Chame Pelo Seu Nome’ é uma doce viagem ao autoconhecimento
Um dos filmes mais queridos e populares dos últimos meses, Me Chame Pelo Seu Nome mostra uma história doce e emocionante sobre paixões e autoconhecimento. (Este texto pode conter spoilers)
Situado na Itália dos anos 80, o longa do diretor Luca Guadagnino (Carol) é uma co-produção entre Brasil, Estados Unidos, França e Itália. O romance acompanha a história de Elio (Timothée Chalamet), um jovem de apenas 17 anos que se apaixona por Oliver (Armie Hammer), assistente de pesquisa de seu pai.
Para começar esta crítica é importante ressaltar a inegável química entre Chalamet e Hammer. A tensão entre os dois conquista a atenção do espectador, que desenvolve simpatia pelo casal.
Com discman, carros antigos, figurinos impecáveis e uma paleta colorida, a direção de arte traz o tom dos anos 80 de volta. Apesar do grande uso de cores, fica claro que o azul ganha destaque no filme. Presente desde o começo no personagem de Oliver, a cor vai sendo gradualmente aplicada no figurino de Elio – simbologia para o desenvolvimento do romance entre os dois.
A trilha-sonora de Me Chame Pelo Seu Nome é outro ponto extremamente positivo. Além de conter canções da época e que ajudam a reafirmar a tripla nacionalidade de Elio, é marcada pela música clássica – tocada e ouvida pelo personagem durante o filme. Com isso, ela acaba se tornando um dos aspectos mais fortes da produção.
O único ponto em que Me Chame Pelo Seu Nome peca é na falta de explicação para a brincadeira que deu título ao filme. A frase é dita em um diálogo entre os protagonistas mas o seu motivo nunca é realmente apresentado ao público. Com isso, um dos conceitos principais da história fica vago e perde sua força ao não ser transmitido ao espetador.
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Foto: Reprodução/Facebook/@CallMeByYourNameFilm
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