Crítica | Sexta temporada de “Brooklyn Nine-Nine” mantém qualidade e explora novos formatos
Após sofrer com um breve cancelamento no ano passado, “Brooklyn Nine-Nine” está de volta! A série exibiu recentemente pela NBC os 18 episódios que integram o seu sexto ano. Atenção: este texto contém spoilers.
Na casa nova, o número de capítulos encomendados foi menor do que nos seus outros anos – antes, a comédia fechava as temporadas com 22 episódios -, mas isso não parece ter atrapalhado a série: “Brooklyn Nine-Nine” se manteve hilária e maravilhosamente espirituosa.
A sexta temporada começou exibindo uma nova e valiosa ferramenta que veio com a NBC: o uso do BEEP para censurar palavrões, perfeito para explorar piadas mais afiadas – artifício este que a série já mostrou que sabe usar.
Seguindo o que começou em seu quinto ano, “Brooklyn Nine-Nine” explora novos caminhos com episódios que fogem da sua fórmula. Na sexta temporada, temos um episódio de throwback no qual acompanhamos Hitchcock e Scully jovens; um episódio de “Me Too”, no qual vemos Amy lidar com uma questão de abuso sexual no trabalho; um episódio de ação, passado em 20 minutos; e outro focado inteiramente em um só caso.
“Brooklyn Nine-Nine” continua mostrando que também sabe tratar de assuntos sérios com dignidade e respeito. Após abordar temas como racismo e bissexualidade, a série aproveitou seu novo ano para falar de assédio sexual e da importância da terapia.
Os novos episódios trouxeram também o retorno de Doug Judy (quem não ama a amizade bizarra do bandido de Pontiac com o Peralta?) e de Caleb (lembra do canibal com quem o detetive fez amizade na prisão?). Lin-Manuel Miranda, o compositor de “Moana” e “Hamilton”, e Sean Astin, de “Os Goonies”, também fizeram participações especiais na série. Ambos, no caso, foram vozes importantes no resgate de “Brooklyn Nine-Nine”, quando ganharam o apelido de “Guardiões do 99”.
Apesar dos reencontros e participações inusitadas, o sexto ano também contou com uma despedida. Chelsea Peretti, que dá vida à nossa Gina Linetti, saiu do elenco regular da série. Como já garantiu a atriz, esse não é um adeus definitivo à personagem, que deve aparecer de vez em quando.
Por trás das câmeras, esta temporada de “Brooklyn Nine-Nine” contou com alguns dos atores experimentando a cadeira da direção. Stephanie Beatriz (Rosa) comandou o episódio “He Said, She Said”, enquanto Melissa Fumero (Amy) dirigiu o “Return Of The King” e Joe Lo Truglio (Boyle), o “The Bimbo”.
A sétima temporada de “Brooklyn Nine-Nine” chega à NBC em janeiro de 2020.
Nine-nine!
Foto: Reprodução
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